Além disso, Mandarino rebateu as críticas que surgiram contra os policiais
Após o episódio de "surto psicótico" do policial militar Wesley Soares, no Farol da Barra na tarde de domingo (28), o secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo Mandarino, falou durante entrevista ao programa Balanço Geral, da RecordTV Bahia, que não havia outra alternativa ao policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). De acordo com o chefe da pasta, o batalhão seguiu os protocolos.
"Não houve alternativa dentro dos protocolos internacionais utilizados por todas as polícias de todos os países. A polícia teve que atirar, não teve jeito. Foi negociado com ele até a exaustão. Ele queria fazer um ato político, é evidente que ele queria. Nós vamos investigar. A gente lamenta por ele, pela família e pelos PMs que choraram emocionados por terem de abatê-lo naquele momento", afirmou o secretário.
Além disso, Mandarino rebateu as críticas que surgiram contra os policiais que participaram da operação. "A análise que eu faço é que assistam ao vídeo e vai ter a percepção perfeita do que aconteceu. Foram três horas de negociação sem resultado. A boa vontade e empenho que a polícia teve, disponibilizando uma equipe do GRAER para trazer familiares dele para Salvador, mas que ao chegarem no aeroporto aconteceu a tragédia. Foi feito tudo que foi possível para evitar o ocorrido", explicou.
Entenda o caso
O soldado da Polícia Militar identificado como Wesley Soares Góes, estava com o rosto pintado nas cores verde e amarelo e carregava fuzil e pistola, apresentava um quadro de "possível surto", na tarde deste domingo (28), no Farol da Barra.
Wesley acabou sendo baleado depois de atirar contra policiais do Bope que negociaram com ele por 3 horas e meia. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas horas depois a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que ele não resistiu aos ferimentos e morreu.