Polícia Operação Hidra

Oito mandados de prisão e 19 de busca e apreensão são cumpridos na Bahia contra organização criminosa

O grupo que atuava no comércio atacadista de alimentos e pescados acumulou R$ 75 milhões em dívidas tributárias.

Por G7 Bahia

14/10/2020 às 08:36:21 - Atualizado há
Foto: Alberto Maraux/SSP

A Operação Hidra cumpre oito mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal da capital, nas cidades baianas de Salvador, Camaçari, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, e no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina, para desarticular uma organização criminosa que acumulou R$ 75 milhões em dívidas tributárias junto ao fisco baiano.

De acordo com a força-tarefa responsável pela operação integrada pela Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público do Estado da Bahia (MP-Ba) e pela Secretaria da Fazenda, a organização que atua no comércio atacadista de alimentos e pescados utilizava laranjas, simulações sucessivas nos contratos sociais, compras em nomes de terceiros e empresas "noteiras", constituídas apenas para emitir notas fiscais frias, entre outras fraudes, para evasão de receita e sonegação fiscal.

Foto: Alberto Maraux/SSP

As investigações começaram após a Sefaz-Ba receber denúncias quanto a essas práticas fraudulentas. Em dez anos, de acordo com a força-tarefa, o grupo constituiu mais de 15 empresas tendo à frente um empresário e seu sobrinho, que atuaram como sócios ocultos nos empreendimentos comerciais, utilizando familiares, empregados e terceiros para expandir os negócios.

Essas empresas passaram por fiscalizações que resultaram na lavratura de autos de infração em razão de prática de sonegação fiscal. Na medida em que as empresas devedoras tiveram suas atividades paralisadas, surgiram outras que deram continuidade aos negócios, com as mesmas práticas delituosas.


Foto: Alberto Maraux/SSP

Ainda de acordo com a força-tarefa, também foi possível constatar que, com o produto da sonegação fiscal, o grupo adquiriu automóveis de luxo, imóveis, lanchas e motos aquáticas. Todos os bens identificados até o momento foram objeto de sequestro já determinado pela Justiça a pedido da força-tarefa e servirão ao ressarcimento aos cofres públicos.

Equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Operações Especiais (COE) deram apoio nos cumprimentos dos mandados.

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