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PF apreende documentos em casa de deputado estadual apontado como chefe de milícia na Bahia

Ação foi cumprida no âmbito da Operação Hybris III, que visa desarticular uma organização criminosa supostamente associada a Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha.

Por G7 Bahia

30/06/2024 às 11:55:56 - Atualizado há
Foto: Divulgação/PF

Polícia Federal (PF) fez operação neste sábado (29) em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvdor, contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro e outros crimes. Na ocasião, foi cumprido um mandado judicial de busca e apreensão na casa do deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, apontado como chefe de milícia.

A ação teve apoio da Receita Federal e é um desdobramento de outra ação, a El Patron, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2023 para desarticular uma organização suspeita de envolvimento com jogos de azar, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes, com atuação em Feira de Santana e cidades vizinhas.

Desde então, foram expedidos 10 mandados de prisão, 33 mandados de busca e apreensão. Os presos foram oito militares, a esposa e o filho do deputado.

Também foram determinados o bloqueio de R$ 200 mil da conta dos suspeitos e a suspensão de atividades econômicas de seis empresas. Em 22 de maio deste ano, na segunda etapa da Operação Hybris, a PF fez alienação antecipada de 45 propriedades urbanas e rurais e de 245 semoventes, como são chamados os animais de bando que constituem um patrimônio. Isso significa que os bens foram categorizados como garantia para o pagamento de uma dívida.

Em nota emitida neste sábado pelos advogados que representam o político, ele "está colaborando de forma plena e irrestrita com todas as etapas do processo", e a "operação tem como objetivo criar desgastes políticos". [Confira comunicado na íntegra no fim da matéria]

Conforme a PF, a investigação segue para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados, os investigados poderão ser condenados a penas que, se somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

Fonte: G1
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